sexta-feira, 29 de maio de 2009

ARTEBA 09

No mesmo dia que um certo português teve a possibilidade única de levar para casa a tão desejada “Palma de Ouro”, pela melhor curta-metragem no festival de Cannes do corrente ano, eu tive a possibilidade de perder 25 pesos argentinos, menos de 5 euros, na grande mostra de Arte Contemporânea, que esta cidade teve o prazer de receber fim-de-semana passado. Se há coisa que me encanta nestes lugares é observar as reacções dos vários indivíduos, que eram muitos, no momento exacto em que observam eles mesmos as obras espécies representantes do mais ínfimo pessoal que um ser humano, unicamente, foi capaz de realizar, e o porquê? Bem, na maior parte das vezes não o sabemos e seguimos dizendo que não nos interessa, muito mais valorativo é aquilo que nós mesmos apreendemos da própria obra, como se ela fosse nossa e deixasse de ser dele, do autor, dito isto sem enunciar citações concretas, pela possibilidade de aparecerem em diferentes formas com o mesmo intuito em qualquer livro da especialidade.
Entre leituras radiofónicas de obras como “O Capital” de Karl Marx. Ou até mesmo performances, quadros vários e esculturas colossais, encontrei-me com uma obra já por mim conhecida em outros festivais. Chama-se The Blindness of the woods, pertence a uma colectânea de artistas argentinos chamada AMAUTALAB e é pode-se dizer, interdita a menores ou a seres com problemas cardiovasculares…. Vejam… aqui.

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