terça-feira, 3 de novembro de 2009

do que não serve para nada, serve como perda de tempo

Emergindo do nada, como se em tempos tivesse adormecido, entrado numa espécie de coma, hibernado. Talvez tenha sonhado, talvez tudo tenha sido uma imensa neblina cerebral, talvez tenha tido pesadelos, pesadelos que o tenham feito rebuliçar, eriçar. Mas agora acordado depara-se com a estranha sensação do momento, do agora, do instante. De que sempre procurou fugir. O agora e aqui lhe está presente e não o deixa sair. Imóvel, parado ele deseja a solução, a resolução de um problema, que problema… o problema do momento, sinónimo de oportunidade, do que é oportuno, exactamente no momento, no momento exacto. E ele agora descobre que tudo está prestes a começar, que tudo pode começar a qualquer hora. Que ainda pode começar, que o início é eminente e que para isso só necessita esperar, exasperar faz apenas parte do processo mas em nada ajuda a confiar. No que é temporal…

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