sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Aqule querido mês de Agosto
Devo dizer que depois de ver isto a minha vontade de o ver na integra ficou muito longe de se tornar realidade e como há muito deixei de acreditar em criticas sobre as nossas produções cinematográficas, escritas na imprensa dita de referência, por vezes por razões bastante óbvias, decidi que vê-lo seria uma autêntica perda de tempo. Confesso também que há sempre qualquer coisa, qualquer pormenor nas nossas películas, que me deixa insaciado o suficiente para nunca as conotar como uma das minhas "top of the list" em hifives/myspaces e afins.
E de repente surge o falatório de gentes que apesar de terem deixado de acreditar, à muito, na veracidade das nossas produções, afirmavam que afinal esta valia a pena. Eu como bom deísta que sou, deixei as minhas reservas de lado e decidi dar o beneficio da duvida.
O que eu nunca esperei foi que o primeiro tugamovie a constar no meu top seria na verdade um filme com uma banda sonora, bastante apetrechada de música pimba.
Aquele querido mês de Agosto o filme mais português e inteligente feito até hoje em terras lusas, ironicamente visto uma semana antes de embarcar na minha Odisseia.
Para quem ainda não viu: Lisboa - Nima (15h e 21h30) e El Corte Inglês (15h15; 18h15; 21h30 Dom: 11h30)
Caso para dizer, com todo o mérito, "o que é nacional é bom". E acrescento: o que é nacional sobre o nacional é bom.
E não, não pertenço a nenhuma seita nacionalista...
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