quarta-feira, 29 de abril de 2009

Confrontação ou Admissão

EU Agora parado no meio do nada numa antiga paragem de autocarros entre ferros mortos enferrujados eu aquele que segue vagueando por ruelas entre tudo e o nada entre desertos recônditos de cores várias Aquele perdido algures não sei onde sem saber porque sem saber como fazer como agir perante aqueles que gritam mais alto e os que se calam os que se esperam que esperam enquanto eu desesperado desespero por não saber como seguir o rasto gasto já vasto devastado pelo vento que passou algures no tempo Tempo que passa tempo que não é ainda um obstáculo mas cedo se tornará Pelo menos na cabeça dele na minha.

5 comentários:

Sónia Balacó disse...

É-me tão fácil sentir-te.

O tempo só é um obstáculo se quisermos. Vai, e vais a espernear porque só sabes ser assim, mas também sabes que não vais nem podes deixar de ir. Vai.

Anônimo disse...

Vai mas volta. Quero conhecer-te...

XXXX P. F.

Lagosta disse...

e como será conhecer um anônimo, imagino alguem com a cara tapada com um circulo preto, ou então alguem que tenha a cara e a voz destorcida...

Anônimo disse...

Anónimo... "Faro" diz-te alguma coisa?

Anônimo disse...

Anónimo... Bovary